Evento do GDF leva educação em Tecnologia para alunos de áreas periféricas
Graças a um investimento de R$ 800 mil do Governo do Distrito Federal (GDF), através da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), o projeto vai beneficiar estudantes de Ceilândia, Gama, Recanto das Emas e Estrutural. A ideia é levar essas experiências inovadoras para regiões onde o acesso a tecnologias avançadas é mais limitado.
Para o GDF, é fundamental abrir portas para esses jovens e oferecer a eles recursos e experiências que podem transformar seus futuros acadêmicos e profissionais.
No Brasil, apenas cerca de 0,5% da população está envolvida em pesquisa e desenvolvimento, segundo dados do IBGE e do CNPq. Por isso, é crucial que iniciativas como essa cheguem a todos, especialmente aos mais carentes, para garantir que todos tenham uma chance justa de explorar e crescer.
O projeto “Transformando o Futuro” é uma iniciativa estratégica da FAPDF para unir tecnologia, educação e políticas públicas no Distrito Federal. O presidente da fundação, Marco Antônio Costa Júnior, destaca que o objetivo é despertar a paixão dos estudantes pela inovação, promover a inclusão digital e prepará-los para os desafios do futuro. É uma oportunidade para que cada um desses jovens possa vislumbrar e construir um futuro mais promissor.
“Buscamos não apenas desenvolver habilidades essenciais, como pensamento crítico e criatividade, mas também fomentar uma aprendizagem colaborativa e interdisciplinar que é fundamental para o desenvolvimento científico e tecnológico no DF, estimulando ainda o interesse desses jovens em se tornarem futuros pesquisadores”, afirma.
Para jovens como Sara Vila Nova e Eloísa Lima, de 14 anos e estudantes do Centro de Ensino Fundamental 10 do Gama, o evento é uma oportunidade de ouro. Elas estão empolgadas com a chance de se aprofundar no mundo da tecnologia e esperam que essa experiência seja o primeiro passo para uma futura carreira na pesquisa. Para elas, esse evento não é apenas uma chance de aprender, mas também um sonho de começar a construir um futuro promissor na área que elas amam.
“Tenho certeza de que vou aprender muitas coisas e que tudo que temos aqui pode, de alguma forma, servir para a nossa profissão no futuro”, diz Sara. “Iniciativas como essa são importantes porque, muitas vezes, só temos noção do básico e, nessas oportunidades, podemos nos aprofundar”, complementa Eloísa.
O professor Bruno Fernandes Rodrigues enfatiza a importância de envolver alunos de áreas periféricas em iniciativas como essa. Ele ressalta que, ao oferecer oportunidades de educação e pesquisa nessas regiões, o GDF está não apenas investindo no futuro desses jovens, mas também contribuindo para o progresso científico e tecnológico do país como um todo.
“Muitos dos nossos estudantes dizem que querem seguir carreira na área de tecnologia da informação e programação. Esta iniciativa pode dar o impulso necessário para que eles percebam que têm essa possibilidade. Viemos de uma realidade mais periférica e estamos aqui hoje vendo uma realidade que pode influenciar não só o presente desses jovens, mas também o seu futuro”, ressalta.
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