No final do século XIX, houve uma grande disputa entre Nikola Tesla e Thomas Edison sobre qual tipo de energia deveria ser usado nas redes elétricas: corrente alternada (CA) ou corrente contínua (CC). Tesla defendeu a CA, e sua ideia venceu.
Mas hoje em dia, as coisas mudaram. A energia solar, eólica e as baterias geram ou armazenam energia em CC, que é o tipo consumido por muitos dispositivos eletrônicos, como carros elétricos e computadores. Isso significa que precisamos converter a energia de CA para CC, o que causa perdas e custos extras com equipamentos.
Agora, há uma discussão sobre se deveríamos migrar para a corrente contínua. Uma solução seria construir microrredes CC, que integram fontes renováveis de energia e dispositivos de armazenamento, fornecendo energia diretamente a aparelhos CC, como centros de dados.
Para isso, precisamos de conversores CA/CC flexíveis, capazes de lidar com diferentes tensões, já que cada aparelho CC tem necessidades específicas. Eles também precisam ser bidirecionais, pois as baterias podem funcionar tanto como fonte quanto como receptoras de energia.
Uma equipe do Japão e de Taiwan desenvolveu um novo conversor de potência CC-CC que é incrivelmente eficiente. Ele pode se conectar a várias fontes de energia, melhorando a estabilidade e a simplicidade do sistema.
O protótipo alcançou uma eficiência impressionante de até 98,3%, muito superior às soluções anteriores, que raramente passavam de 80%.
Shiqiang Liu, da Universidade Nacional Chung Hsing, em Taiwan, explicou que o novo conversor tem uma relação de tensão otimizada, podendo interagir eficientemente com diferentes fontes de energia. Ele também equilibra automaticamente as correntes, o que aumenta a estabilidade do sistema.
Além disso, o controle de limite de serviço assimétrico oferece um desempenho melhor, especialmente para microrredes CC conectadas a veículos elétricos.
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